sábado, 27 de março de 2010

Os elementos químicos

Os elementos químicos estão reunidos em três grandes grupos: metais, não-metais e gases nobres. O hidrogênio (H) não se encaixa em nenhuma dessas classificações porque possui características próprias. Algumas tabelas mostram esta divisão.

Os metais são elementos químicos que possuem várias propriedades específicas, como brilho, condutividade térmica e elétrica, maleabilidade e ductibilidade. Todos os metais são sólidos à temperatura de 25ºC e pressão de 1atm, exceto o mercúrio (Hg) que é líquido nestas condições.




Quase todos os metais têm brilho, pois são capazes de refletir muito bem a luz. Ouro, prata e alumínio são exemplos de metais com muito brilho.

Os metais são bons condutores elétricos. Como em geral apresentam ductibilidade, ou seja, podem ser reduzidos a fios, são usados como tal na condução de eletricidade.

Os metais conduzem bem o calor. Nem sempre um metal puro apresenta as propriedades desejáveis para determinadas aplicações. Por isso são produzidas as ligas metálicas, onde dois ou mais metais são misturados. São exemplos o bronze e o latão. O bronze é uma mistura de cobre, estanho e o latão é resultado da mistura de cobre e zinco.

A maioria das ligas é formada por dois ou mais metais, mas algumas contêm não-metais, como o carbono. A liga mais usada desse tipo é o aço.

Os não-metais são maus condutores de eletricidade, quase não apresentam brilho, não são maleáveis e nem dúcteis. Tendem a formar ânions (íons negativos).

Os gases nobres ou inertes, ou ainda raros, constituem cerca de 1% do ar. É muito difícil se conseguir compostos com estes gases. Raramente eles reagem porque são muito estáveis. Suas camadas exteriores estão completamente preenchidas de elétrons. Estão todos no grupo 18 da tabela periódica.

Na tabela periódica atual, existem elementos naturais e artificiais.

Os naturais são os elementos encontrados na natureza e os artificiais são produzidos em laboratórios.
Dois estão localizados antes do urânio (U-92), os chamados elementos cisurânicos, que são o tecnécio (Tc – 43) e o promécio (Pm – 61). Outros elementos artificiais vêm depois do urânio, chamamos de transurânicos que são todos os outros após o U – 92. Dentre eles: Pu, Am, Bk, Fm, No, Sg, Ds.



Alguns elementos e suas descobertas:

Muitos elementos são conhecidos desde a Antiguidade, como por exemplo:
- Fe – ferro
- Pb – chumbo
- Cu – cobre
- S – enxofre

A partir do século XVII foram descobertos outros elementos. Seus nomes eram homenagem ao cientista que produzia esse novo elemento ou à sua região de origem:
- Mg – magnésio – Magnésia, região da Grécia.
- Al – alumínio – do latim alumen, sal de alumínio.
- Br – bromo – do grego bromos, mau cheiro.
- Rb – rubídio – do latim rubidium, cor vermelho-escuro.
-He – hélio – do grego hélios (Sol), por ter sido descoberto a partir do espectro da luz do Sol.
- Po – polônio – alusão à Polônia, terra natal de Marie Curie.

No século XX, com a produção de elementos artificiais foram utilizados nomes dos planetas do Sistema Solar:
- Np – netúnio
- Pu – plutônio

Homenagem também a continente:
- Am – amerício

Homenagem a um estado norte-americano:
- Cf – califórnio

Homenagem a cientistas:
- Bh – bóhrio
- Cm – cúrio
- Es – einstênio
- No – nobélio
- Md – mendelévio
- Rf – rutherfórdio

Como utilizar a Tabela Periódica?

Como utilizar a Tabela Periódica?

Cada quadro da tabela fornece os dados referentes ao elemento químico: símbolo, massa atômica, número atômico, nome do elemento, elétrons nas camadas e se o elemento é radioativo.

As filas horizontais são denominadas períodos. Neles os elementos químicos estão dispostos na ordem crescente de seus números atômicos. O número da ordem do período indica o número de níveis energéticos ou camadas eletrônicas do elemento.

A tabela periódica apresenta sete períodos:
1º período – 2 elementos
2º período – 8 elementos
3º período – 8 elementos
4º período – 18 elementos
5º período – 18 elementos
6º período – 32 elementos
7º período – até agora 30 elementos

As colunas verticais constituem as famílias ou grupos, nas quais os elementos estão reunidos segundo suas propriedades químicas.

As famílias ou grupos vão de 1 a 18. Algumas famílias possuem nome, como por exemplo:
1 – alcalinos
2 – alcalinos terrosos
13 – família do boro
14 – família do carbono
15 – família do nitrogênio
16 – família dos calcogênios
17 – família dos halogênios
18 – gases nobres

Da família 1 e 2 e 13 até 18 chamamos de elementos representativos.

Da família do 3 até 12 chamamos de elementos de transição.

Os elementos que ficam na série dos lantanídeos e actinídeos são os elementos de transição. Como eles estão no grupo 3, como se estivessem numa “caixinha” para dentro da tabela, são chamados de elementos de transição interna. E os demais são chamados de elementos de transição externa.

TABELA PERIÓDICA

TABELA PERIÓDICA

A partir do século XIX, cientistas começaram a perceber que os elementos químicos poderiam ser agrupados em colunas, formadas pela reunião de elementos com propriedades semelhantes.
O número de elementos químicos conhecidos pelo homem aumentou com o passar dos séculos, principalmente no XIX.

Observe a tabela:

ATÉ O FINAL DO SÉCULO:
Nº DE ELEMENTOS QUÍMICOS

XVI
14

XVII
33

XIX
83

XX
112




Alguns elementos que já eram conhecidos antes de 1650, como Ag, C, As, Au, Hg, Pb, Sn, Sb, Cu, S.
Depois de tantos químicos tentarem classificar os elementos químicos, Dimitri Ivanovitch Mendeleyev foi o que mais se destacou. Seu trabalho em classificar os elementos é usado até hoje. Ele criou uma tabela periódica dos elementos, que serviu de base para organizar a que temos hoje.

Mendeleyev observou que há uma periodicidade das propriedades quando os elementos químicos eram colocados em ordem crescente de suas massas atômicas.



Lei da periodicidade – muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência de seus números atômicos.

PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG

PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG

Segundo Werner Heisenberg, para encontrar a posição correta de um elétron, é necessário que ele interaja com algum instrumento de medida, como por exemplo, uma radiação. A radiação deve ter um comprimento de onda na ordem da incerteza com que se quer determinar esta posição.
Quanto menor for o comprimento de onda, maior é a precisão do local onde está o elétron.
Quando se consegue descobrir o local provável onde está o elétron, este elétron já não estará neste local.




Modelo Atual

Segundo Heisenberg, é difícil se prever a posição correta de um elétron na sua eletrosfera. Schrodinger em 1926 calculou a região mais provável onde o elétron possa estar. Para essa região deu o nome de orbital.
Orbital – região do espaço que está ao redor do núcleo, onde há máxima probabilidade de se encontrar um elétron.
É importante ressaltar que não se pode ver um átomo isolado exatamente como foi descrito nos modelos atômicos. Algumas técnicas utilizadas por supercomputadores mostram manchas coloridas, mostrando a localização dos átomos de um determinado material. Essas imagens são obtidas por um microscópio de tunelamento que pode aumentar até 28 milhões de vezes.
De acordo com o modelo de Rutherford-Bohr, o átomo apresenta níveis de energia ou camadas energéticas, onde cada nível possui um número máximo de elétrons. O número do nível representa o número quântico principal (n).
Cada nível está dividido em subníveis de energia s, p, d, f.
Representam o número quântico secundário ou azimutal (l).

SUBNÍVEL
s
p
d
f

NÚMERO QUÂNTICO
0
1
2
3

NÚMERO MÁX DE é
2
6
10
14


O subnível indica a forma da região no espaço onde está o elétron.
As siglas s, p, d, f vem das palavras em inglês sharp, principal, diffuse e fine, respectivamente.

Número máximo de elétrons em cada subnível:

K = 1 ; 1s²
L = 2 ; 2s² 2p6
M = 3 ; 3s² 3p6 3d10
N = 4 ; 4s² 4p6 4d10 4f14
O = 5 ; 5s² 5p6 5d10 5f14
P = 6 ; 6s² 6 p6 6d10
Q = 7 ; 7s²

O diagrama acima mostra a notação utilizada para indicar o número de elétrons em um nível e em um subnível.

Exemplos:
1s² - 2 é no subnível s do nível 1 (K)
2p3 - 3 é no subnível p do nível 2 (L)
5d6 – 6 é no subnível d do nível 5 (O)

Os orbitais são identificados pelo número quântico magnético (m). Indica a orientação desse orbital no espaço. Para cada valor de “l” (subnível), m assume valores inteiros que variam de – l ..., O,... +l

Assim:

s – 1
p – 3
d – 5
f – 7

Cada orbital é representado simbolicamente por um quadradinho. Então eles podem ser assim:

-3
-2
-1
0
+1
+2
+3


Em cada orbital pode conter no máximo dois elétrons.
Mas se os elétrons são cargas negativas, porque eles não se repelem e se afastam?
Se os elétrons giram no mesmo sentido ou em sentido contrário, eles criam campo magnético que os repelem ou os atraem. Essa rotação é chamada de SPIN, palavra em inglês derivada do verbo to spin, que significa girar.

MODELO DE BROGLIE

MODELO DE BROGLIE

O cientista francês Louis de Broglie estudou a natureza das ondas dos elétrons.
Pare ele, a matéria é formada ora por corpúsculos, as partículas ora como onda. Esta é a teoria da dualidade. Suas teorias foram baseadas nos estudos de Albert Einstein e também de Max Planck.
Ele introduz o conceito da mecânica ondulatória.
Neste momento o elétron é visto como uma partícula-onda

MODELO DE BOHR


MODELO DE BOHR

O modelo do físico dinamarquês Niels Bohr tentava dar continuidade ao trabalho feito por Rutherford. Para explicar os erros do modelo anterior, Bohr sugeriu que o átomo possui energia quantizada. Cada elétron só pode ter determinada quantidade de energia, por isso ele é quantizada.



O modelo de Bohr representa os níveis de energia. Cada elétron possui a sua energia. É comparado às orbitas dos planetas do Sistema Solar, onde cada elétron possui a sua própria órbita e com quantidades de energia já determinadas.
As leis da física clássica não se enquadram neste modelo. Quando um elétron salta de um nível menor para um nível mais elevado, ele absorve energia e quando ele retorna para um nível menor, o elétron emite uma radiação em forma de luz.
Bohr organizou os elétrons em camadas ou níveis de energia.
Cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de elétron.
Existem sete camadas ou níveis de energia ao redor do núcleo: K, L, M, N, O, P, Q.
Observe a tabela que mostra o nome das camadas, o seu número quântico e o número máximo de elétrons em cada uma destas camadas:


N° QUÂNTICO
N ° MÁXIMO DE é

K
1
2

L
2
8

M
3
18

N
4
32

O
5
32

P
6
18

Q
7
2

MODELO DE RUTHERFORD

MODELO DE RUTHERFORD

Em 1911, o neozelandês Ernest Rutherford realizou uma importante experiência.



Ele pegou um pedaço do metal polônio (Po) que emite partículas alfa (α) e colocou em uma caixa de chumbo com um pequeno orifício. As partículas alfa atravessavam outras placas de chumbo através de orifícios no seu centro. Depois atravessavam um lâmina muito fina (10-4mm) de ouro (Au).

Rutherford adaptou um anteparo móvel com sulfeto de zinco (fluorescente) para registrar o caminho percorrido pelas partículas.

O físico observou que a maioria das partículas alfa atravessava a lâmina de ouro e apenas algumas desviavam até mesmo retrocediam.



A partir destes resultados, concluiu que o átomo não era uma esfera positiva com elétrons mergulhados nesta esfera. Concluiu que:

- o átomo é um enorme vazio;
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.

O modelo atômico de Rutherford sugeriu então, um átomo com órbitas circulares dos elétrons em volta do núcleo. Comparou o átomo com o Sistema Solar, onde os elétrons seriam os planetas e o núcleo seria o Sol.

Hoje, sabe-se que o átomo é 10.000 a 100.000 vezes maior que seu núcleo. Numa escala macroscópica, pode-se comparar um átomo com um estádio de futebol. Se o átomo fosse o estádio do Maracanã, o seu núcleo seria uma formiga no centro do campo. Então o átomo é enorme em relação ao seu núcleo.

Porém, o átomo de Rutherford tem algumas falhas. Se o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas partículas não se repelem e o núcleo não desmorona? Se as partículas são de cargas opostas, por que elas não se atraem? Os elétrons iriam perder energia gradualmente percorrendo uma espiral em direção ao núcleo, e à medida que isso acontecesse, emitiriam energia na forma de luz. Mas como os elétrons ficam em movimento ao redor do núcleo sem que os átomos entrem em colapso?

Estas questões foram respondidas em 1932 por James Chadwick. Ele observou que o núcleo do berílio (Be) radioativo emitia partículas sem carga elétrica e com massa igual à dos prótons (+). Chamou esta partícula de nêutrons. Surgia então, a terceira partícula subatômica.

Agora sabemos que no núcleo do átomo há prótons e nêutrons e na eletrosfera há elétrons.


Então estabeleceu-se esta relação:

PARTÍCULA
MASSA
CARGA ELÉTRICA

p
1
+1

n
1
0

é
1/1836
-1




Na tabela acima, pode-se verificar que o elétron é 1.836 vezes menor que a massa de um próton.

MODELO DE THOMPSON

Em 1903, o físico Joseph John Thomson propôs um novo modelo atômico, baseado nas experiências dos raios catódicos, o qual chamou de elétrons.
Para Thomson, o átomo era uma esfera de carga elétrica positiva “recheada” de elétrons de carga negativa. Esse modelo ficou conhecido como “pudim de passas”. Este modelo derruba a idéia de que o átomo é indivisível e introduz a natureza elétrica da matéria.



O modelo de Thomson explica alguns fenômenos como a corrente elétrica, eletrização por atrito, formação de íons e as descargas elétricas em gases.

MODELO DE DALTON

MODELO DE DALTON

O átomo de John Dalton era uma bolinha maciça e indivisível.
Para ele, a matéria era formada por partículas que não podiam ser divididas chamadas de átomos. Seu trabalho era baseado nas Leis Ponderais de Proust e Lavoisier.





Dalton utilizava círculos de mesmo diâmetro com inscrições para representar os átomos dos diferentes elementos químicos. Assim, ele estabeleceu os postulados a seguir:

I) Todas as substâncias são constituídas de minúsculas partículas, denominadas átomos, que não podem ser criados e nem destruídos. Nas substâncias, eles se encontram unidos por forças de atração mútua.

II) Cada substância é constituída de um único tipo de átomo. Substância simples ou elementos são formados de “átomos simples”, que são indivisíveis. Substâncias compostas são formadas por “átomos compostos”, capazes de se decompor, durante as reações químicas em “átomos simples”.

III) Todos os átomos de uma mesma substância são idênticos na forma, no tamanho, na massa e nas demais propriedades; átomos de substâncias diferentes possuem forma, tamanho, massa propriedades diferentes. A massa de um ”átomo composto” é igual à soma das massas de todos os “átomos simples” componentes.

IV) Os “átomos compostos” são formados por um pequeno número de “átomos simples”.

MODELOS ATÔMICOS

Durante muito tempo, a constituição da matéria gerava curiosidade no homem. Desde a Antiguidade, filósofos tentavam descobrir como a matéria é formada.
Dois filósofos gregos, Demócrito e Leucipo, sugeriram que toda a matéria era formada por pequenos corpos indivisíveis. Chamaram estes corpos de átomo, que em grego a significa não e tomos significa divisível.


Demócrito, pai da atomística

Então, átomo era a última partícula que podia dividida.
Nos anos 500 e 1500 da era cristã, surgiram entre os árabes e europeus, os alquimistas. Seus trabalhos eram obter o elixir da longa vida, para que o ser humano se tornasse imortal. Era a pedra filosofal, capaz de tornar qualquer metal em ouro.



No século XVI, surge a Iatroquímica, que Ra uma doutrina médica que atribuía a causa química para tudo o que eu se passava no organismo.
Mais tarde, no século XVIII, nasce a idéia de química com os cientistas que estudaram as Leis Ponderais, Lavoisier e Proust.



O que é Modelo Atômico?

Os modelos atômicos são teoria baseadas na experimentação feita por cientistas para explicar como é o átomo.
Os modelos não existem na natureza. São apenas explicações para mostrar o porquê de um fenômeno. Muitos cientistas desenvolveram suas teorias. Com o passar dos tempos, os modelos foram evoluindo até chegar ao modelo atual.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus (o vírus da febre amarela), para a qual está disponível uma vacina altamente eficaz. A doença é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.
É conhecida também como “vômito negro”, pois o vômito da pessoa infectada é escuro devido à hemorragia (perda de sangue) interna.




A transmissão da febre amarela em área silvestre é feita por intermédio de mosquitos do gênero (principalmente) Haemagogus. O ciclo do vírus em áreas silvestres são mantidos através da infecção de macacos e da transmissão transovariana (passado de mosquito para os seus descendentes, filhos) no próprio mosquito. A infecção humana ocorre quando uma pessoa não imunizada entra em áreas de cerrado ou de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aëdes aegypti, que então pode iniciar a transmissãoda febre amarela em área urbana. Uma pessoa pode ser fonte de infecção para o mosquito desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o quinto dia da infecção. O Aëdes aegypti torna-se capaz de transmitir o vírus da febre amarela 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada. No Brasil, a transmissão da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942. Em áreas de fronteiras de desenvolvimento agrícola, pode haver uma adaptação do transmissor silvestre ao novo habitat e ocorre a conseqüente possibilidade de transmissão da febre amarela em áreas rurais ("intermediária").

Dengue

A dengue é uma das maiores preocupações em relação a doenças infecciosas atualmente no Brasil. O Estado de São Paulo registrou a ocorrência de 78.614 casos autóctones (adquiridos no próprio Estado) de dengue, em 358 municípios, entre janeiro e outubro de 2007, com considerável expansão da doença para novas áreas. Durante todo o ano de 2006 foram registrados 50.021 casos em 254 municípios. Atualmente, temos 508 municípios infestados com o Aedes aegypti, excluindo-se apenas alguns municípios do Vale do Ribeira e do Paraíba e das Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas.

1.O que é dengue?
É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). A dengue não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.

2. O que uma pessoa deve fazer se achar que está com dengue?

- Procurar um Serviço de Saúde logo no começo dos sintomas. Diversas doenças são muito parecidas com a dengue, e têm outro tipo de tratamento.
- Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não tomar remédios por conta própria, mesmo aqueles normalmente indicados para dor ou febre. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença. A dengue não tem tratamento específico. Os medicamentos são empregados para atenuar as manifestações(dor,febre).
- Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.
- Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.

Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid ® etc) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.
Os remédios que tem dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as da dengue.
O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc), mais utilizado para tratar a dor e a febre na dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.

3. Como é feito o diagnóstico de dengue?

O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + e exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.

4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento?

Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, a dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento da dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nas Unidades de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível.

5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente?

Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se a dengue é "hemorrágica".

6. O que é dengue "hemorrágica"?

Dengue "hemorrágica" é a dengue mais grave. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo da dengue "hemorrágica" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças, como a meningite meningocócica, podem ser muito parecidas com a dengue, embora a pessoa fique grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença). A dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma dessas alterações:
- dor no fígado (nas costelas, do lado direito)
- tonteiras, desmaios
- pele fria e pegajosa, suor frio
- sangramentos
- fezes escuras, parecidas com borra de café
7. O que fazer se aparecer qualquer um desses sintomas?

Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde ou o Hospital mais próximo.

8. A dengue "hemorrágica" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez?

Não. A forma grave da dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez.

9. A dengue "hemorrágica" é obrigatória em que tem a doença pela segunda vez?

Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave da dengue.

10. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?

Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus da dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.

11. Quem teve dengue fica com alguma complicação?

Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.

12. Todo mundo que é picado pelo Aedes aegypti fica doente?

Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus da dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.

13. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.

O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aedes aegypti.

Disenteria e Esquistossomose e Malária

Disenteria

É uma infecção no intestino grosso que provoca normalmente fortes dores abdominais, das mucosas, tenesmo e diarréia, sempre acompanhada de muco e sangue, depois do estágio inicial de diarréia aquosa.
É causada por bactérias e amebas.
Os microorganismos que causam disenteria são espalhados pelas mãos, alimentos e águas contaminados com fezes.
Os principais sintomas desta doeça são febre, tosse, cólicas intestinais e diminuição do apetite, podendo levar rapidamente à perda de peso e até mesmo desnutrição.
Para evitar esta doença, devemos ter algusn cuidados especiais com a água que bebemos e com os alimentos:
- lavar bem as frutas e verduras;
- comer alimentos feitos no mesmo dia ou que foram guardaos na geladeira de um dia para o outro;
- ingerir somente água clorada, ou fervida e filtrada
- tomar muito cuidado com alimentos enlatados que podem conter perigosas bactérias.
Para o tratamento da disenteria utiliza-se antibiótiocos e hidratação. O médico poderá indicar ainda, uma dieta especial



Esquistossomose

Também chamada Xistosa, ou doença do caramujo, ela é provocada por um verme chamado esquistossomo. Os vermes vivem nas veias do intestino e podem provocar diarréia, emagrecimento, dores na barriga, que aumenta muito de volume (barriga-d'água), e problemas em vários órgãos do corpo.
Os ovos do esquistossomo saem junto com as fezes da pessoa contaminada. Se não houver fossa ou rede de esgotos, eles podem chegar a água doce (lagos, lagoas ou riachos, margens de rios). Na água, os ovos dão origem a pequenas larvas (animais diferentes dos vermes adultos) chamados miracídios. As larvas penetram em um tipo de caramujo chamado planorbídeo. No interior do caramujo, elas se reproduzem e se transformam em outras larvas, as cercarias, que saem do caramujo e ficam nadando livres na água.
A cercária pode penetrar, através da pele, nas pessoas que usam a água de lagos, lagoas, riachos e outros locais para tomar banho, lavar roupa, trabalhar, pescar ou outras atividades.
Além de tratar o doente com medicamentos, é necessário instalar um sistema de esgotos para impedir que os ovos atinjam a água. As pessoas precisam também ter acesso a água de boa qualidade e ser informadas sobre as formas de transmissão da doença.
É preciso também combater o caramujo que transmite a esquistossomose com produtos químicos e com a criação de peixes que se alimentam do caramujo, como a tilápia, o tambaqui e o piau. Esses peixes podem ser consumidos pelas pessoas sem risco de contaminação.



Malária

Malária ou paludismo, entre outras designações, é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.
A malária mata 3 milhões de pessoas por ano, uma taxa só comparável à da SIDA/AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. No início dos anos 90 havia 100milhões de pessoas com esta doença no mundo todo. É a principal parasitose tropical e uma das mais freqüentes causas de morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano). Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.
A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. Em cidades situadas em locais cuja altitude seja superior a 1500m, no entanto, o risco de aquisição de malária é pequeno. Os mosquitos têm maior atividade durante o período da noite, do crepúsculo ao amanhecer. Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal vetor de transmissão desta para outras pessoas. O risco maior de aquisição de malária é no interior das habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre.

O mosquito da malária só sobrevive em áreas que apresentem médias das temperaturas mínimas superiores a 15°C, e só atinge número suficiente de indivíduos para a transmissão da doença em regiões onde as temperaturas médias sejam cerca de 20-30°C, e umidade alta. Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentam-se de sangue. Os machos vivem de seivas de plantas. As larvas se desenvolvem em águas paradas, e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante.

DOENÇAS da agua

A água dos rios, lagos e mares pode ser contaminada por vários microorganismos (vermes, bactérias, protozoários), ovos e larvas de animais que causam doenças e pode estar poluída por substâncias tóxicas (cádmio e mercúrio, por exemplo). Geralmente, isto é causado pelos esgotos das cidades.
A transmissão de doenças pode ser feita através da ingestão de água contaminada ou poluída e também na utilização dessa água. Se lavarmos as frutas e os legumes com água inadequada, também corremos risco de contaminação.
Devemos cuidar para que certos insetos não se reproduzam na água, causando doenças:
- não juntar água em pneus velhos, vãos, latas, garrafas;
- evitar a formação de poças de água nos quintais;
- manter a água das piscinas limpa e com cloro;
- colocar areia nos pratos dos vasos;
- vedar caixas d água



Doenças Causadas Através da Água

Algumas doenças estão relacionadas com a perda de água no organismo como a desidratação. Outras estão relacionadas com a contaminação da água como a cólera, disenteria, esquistossomose, malária, dengue e febre amarela.



Desidratação

É quando nosso organismo perde água e sais minerais em quantidades que prejudica as funções vitais do corpo humano. A reposição é feita através do soro. O soro caseiro pode ser feito em casa mesmo:

Soro caseiro:

- 1 colher de açúcar
- 1 pitada de sal de cozinha
- 1 copo de água fervida ou filtrada



Cólera

Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera se espalhou para outros continentes a partir de 1817. Chegou ao Brasil no ano de 1885, invadindo os estados do Amazonas, Bahia, Pará e Rio de Janeiro. Em 1893 a doença chegou a São Paulo, alastrando-se tanto na capital quanto no interior do estado. No entanto, no final do século XIX, o governo brasileiro declarava a doença erradicava de todo o país. Cerca de um século depois, em abril de 1991, a cólera chegou novamente ao Brasil. Vindo o Peru, fez sua primeira vítima na cidade de Tabatinga, Amazonas.
A cólera é uma doença infecciosa que ataca o intestino dos seres humanos. A bactéria que a provoca foi descoberta por Robert Koch em 1884 e, posteriormente, recebeu o nome de Vibrio cholerae. Ao infectar o intestino humano, essa bactéria faz com que o organismo elimine uma grande quantidade de água e sais minerais, acarretando séria desidratação.
A bactéria da cólera pode ficar incubada de um a quatro dias. Quando a doença se manifesta, apresenta os seguintes sintomas: náuseas e vômitos; cólicas abdominais; diarréia abundante, esbranquiçada como água de arroz, determinando a perda de até um litro de água por hora; cãibras.
A cólera é transmitida principalmente pela água e por alimentos contaminados. É conhecida como a doença das “mãos sujas”. Quanto o vibrião é ingerido, instala-se no intestino do homem.
Esta bactéria libera uma substância tóxica, que altera o funcionamento normal das células intestinais. Surgem, então, a diarréia e o vômitos. Os casos de cólera podem ser fatais, se o diagnóstico não for rápido e o doente não receber tratamento correto. O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico, usando-se antibióticos para combater a infecção e medicamentos para combater a diarréia e prevenir a desidratação.
A prevenção da cólera pode ser feita através de vacina e principalmente através de medidas de higiene e saneamento básico. A vacinação é de responsabilidade do governo. No caso da cólera, não há garantia de que todas as pessoas vacinadas fiquem imunes à doença. Estima-se que a vacina existente tenha um grau de eficácia inferior a 50%.
Cuidados necessários para evitar a cólera:
- ingerir somente água clorada, ou fervida e filtrada;
- proteger os alimentos, cobrindo inclusive os que já foram cozidos;
- evitar comer alimentos de preparados em lugares de higiene duvidosa;
- ferver sempre o leite;
- evitar comer frutas e verduras cruas em locais onde possa existir a cólera;
- peixes e frutos do mar devem ser bem cozidos
O vibrião colérico resiste mais em baixa temperatura. Observe a tabela a seguir:

Temperatura
Tempo de Vida (em dias)

Água doce a 10ºC
de 10 a 19

Água doce a 25ºC
7 dias

Água doce a 35ºC
4 dias

Água do mar a 10ºC
até 26 dias

Água do mar a 25ºC
9 dias

Água do mar a 35ºC
3 dias

Esgoto a 10ºC
12 dias

Esgoto a 25ºC
12 dias

Esgoto a 35ºC
2 dias

Purificação Caseira e industrial

Quando não há rede de tratamento de água em certas localidades é comum haver poços artesianos. Mas para cavar o poço, é necessário escolher um local longe de depósitos de lixo, rede de esgoto, fossas e criação de animais. O interior do poço deve ser revestido de uma parede semipermeável (tijolo) com sua base numa altura de 40cm do chão.
Essa água, que vem de lençóis subterrâneos, em geral, é limpa ou não contém contaminação ou poluição. Nela, pode haver sais minerais e alguns gases. Por isso, é importante a purificação caseira da água de poço.

A filtração é um dos melhores e mais simples métodos de purificação usado nas casas. A água é colocada no filtro, que geralmente é feito com um material que contém uma porcelana porosa (o barro, por exemplo), conhecida como vela de filtro. Quando a água passa por essa vela, as impurezas ficam retidas ali. Mas há uma desvantagem na filtração. Este processo não retém os microorganismos e nem substâncias químicas que possam haver na água.

A fervura é um método simples e eficaz e deve durar de 15 a 20 minutos para matar todos os microorganismos que existem na água. Podemos ferver a água e consumi-la ou ferver e em seguida, colocar num filtro. Deve-se deixar a água voltar à temperatura ambiente e tampar a panela para não haver nova contaminação. Podemos agitar, com uma colher bem limpa, a água fervida para que os gases eliminados durante a fervura volte a se misturar com ela.

A ozonização é um método onde é adicionado o gás ozônio (O3) na água, matando os microorganismos. Para isso, é necessário um aparelho chamado ozonizados. A água que sai da torneira passa diretamente por uma certa quantidade de ozônio, que é produzido quando o aparelho é ligado à eletricidade. Depois deste processo, a água deve ficar em repouso para que o ozônio evapore.

Purificação Industrial

Para a fabricação de certos produtos, como por exemplo remédios e cosméticos, a indústria utiliza uma água muito pura. Essa água pode ser obtida através da destilação, a água destilada.

Água destilada = é a água obtida através da destilação. É totalmente pura e livre de sais minerais.

Destilação = método de separação de mistura homogênea onde obtém-se a água destilada.

Destilador = aparelho utilizado para a destilação.

O destilador transforma a água líquida em vapor, e em seguida, essa água se transforma em líquido novamente, porém, sem as impurezas.
Primeiro, a água líquida é aquecida num balão volumétrico até ferver. Ao ferver, ela atinge o ponto de ebulição (100ºC) transformando-se em vapor. Esse vapor vai para o condensador. O condensador é um aparelho que resfria o vapor d água transformando o em líquido. Dentro do condensador há água fria, que faz com que ocorra a transformação do estado físico da água de vapor para líquido, ou seja, a condensação. Então, gotas de água caem do condensador para outro recipiente, a água destilada.

TRATAMENTO DA ÁGUA

Nem sempre a água própria para o consumo humano e para o abastecimento de uma população está em boas condições. A água pode estar contaminada ou poluída.

Contaminação = existência de seres vivos, como microorganismos e vermes provocando doenças. Exemplo: esquistossomos (verme que provoca a esquistossomose).

Poluição = existência de substâncias tóxicas em excesso. Exemplo: mercúrio e óleo.

O mercúrio (Hg) é um metal muito denso e venenoso que os garimpeiros usam nas margens dos rios para separar o ouro de outras partículas que vêm junto ou grudadas nele.
O óleo que é descartado pelos navios no mar impedem que as plantas realizem a fotossíntese.

Como a água chega nas casas?

A água é transportada dos mananciais ou represas até as estações de tratamento através de tubos muito grandes chamadas adutoras. Nas estações de tratamento, a água é purificada. Depois disso, ela é conduzida para outras tubulações que ligam às caixas d água e reservatórios que abastecem a cidade.
Todas as cidades precisam ter uma estação de tratamento porque os mananciais vêm com água imprópria para o consumo, muitas vezes contaminada ou poluída.

Estações de tratamento de água

Como a água dos mananciais pode estar com muitas impurezas, ela deve passar por uma estação de tratamento. Se esta água não for bem tratada pode provocar sérios problemas na saúde da população.
Alguns dos procedimentos gerais para o tratamento da água são: floculação, decantação, filtração e cloração.
A água chaga imprópria para o consumo na estação de tratamento. Primeiro ela passa por tanques que contém uma solução de cal (óxido de cálcio CaO) e sulfato de sódio (Al2 (SO4 )3 ). Essas substâncias reagem formando outra substância que é o hidróxido de alumínio (Al (OH)3 ).
O hidróxido de alumínio se deposita arrastando as impurezas sólidas em suspensão na água. Este procedimento é a floculação, nome dado devido à formação de flóculo.
Na etapa seguinte, a água vai para um tanque de decantação, onde as partículas que se formaram na floculação estão mais densas que a água e, portanto decantam neste tanque. Então, neste momento, a água já está um pouco mais limpa.
O próximo processo é a filtração, onde a água passa por um filtro com várias camadas de cascalho e areia e carvão ativado. Ao passar por estas camadas, ela vai deixando suas impurezas.
Depois de todos estes processos, a água ainda não está purificada. Ainda há microorganismos nela. Então ela deve passar por um depósito que contém cloro. O cloro (Cl) é uma substância que é capaz de matar os microorganismos presentes na água. Chamamos este processo de cloração.
Agora a água está própria para o consumo. Já está purificada. Ela fica em depósitos até ser distribuída para a cidade.

Purificações

Há certos locais que não existem tratamento de água. Outros apesar de receber a água tratada preferem também purificá-la ainda mais.
Existem alguns métodos para a purificação da água, como por exemplo a purificação caseira (filtração, fervura, ozonização) e a purificação industrial (destilação).

ÁGUA E VIDA

A água é uma substância essencial para a vida dos organismos na Terra. É encontrada em grandes quantidades em todos os seres vivos.
No corpo humano, 71% do nosso peso é água. Contém 85% de água no nosso sangue, 80% no cérebro, 70% na pele e 30% nos nossos ossos.
Nos vegetais, a quantidade de água é maior.

Veja a tabela:

VEGETAL
QUANTIDADE EM % DE ÁGUA

COUVE
90

CENOURA
88

MAÇÃ
84

MILHO/FEIJÃO
15

TOMATE
95

ALFACE
94

MORANGO
89

BATATA
77


É na água que ocorrem as transformações porque as substâncias estão dissolvidas nela, no nosso corpo. A água é quem transporta e distribui o sangue para o resto do corpo.
Perdemos água através da urina, suor, fezes e expiração.
Toda água eliminada fará falta mais tarde para o nosso organismo, por isso a importância de repor esta água e a importância de sentirmos sede.

Um adulto deve tomar cerca de 2,5L de água por dia.

PERDA DE ÁGUA DIARIAMENTE (EM MÉDIA)

PERDA DIÁRIA
QUANTIDADE EM cm³

URINA
1250

SUOR
650

EXPIRAÇÃO
500

FEZES
100

TOTAL
2500 cm³ = 2,5L


Se a quantidade de água que tomamos não compensa a quantidade perdida, então o organismo fica desidratado, causando danos à saúde.
A quantidade de água que perdemos depende de organismo para organismo, de cada ambiente ou situação. Em dias quentes perdemos mais água do que em dias frios. Quem pratica mais atividades físicas perde mais água do quem fica parado.
Nas plantas, as raízes retiram do solo a seiva bruta que é uma solução de água e sais minerais. Nas folhas, essa seiva realiza a fotossíntese.
Fotossíntese é o fenômeno que ocorre na presença de luz, onde a planta transforma o gás carbônico (CO2) e a água em glicose e oxigênio.
Ainda nas folhas, as substâncias formadas a partir da fotossíntese, se juntam com a água formando a seiva elaborada.
A seiva elaborada retorna para as outras partes da planta. É armazenada na forma de amido e celulose.

Utilidades da água no dia-a-dia

- Uso doméstico:

•Beber (consumo humano)
•Banhos e higiene pessoal
•Descarga de vasos sanitários e limpeza doméstica
- Uso industrial:

•Fabricação de bebidas
•Fabricação de remédios
•Fabricação de perfumes e cosméticos
- Navegação e transporte:

•Turistas para passeios
•Pequenas e grandes cargas
•Passageiros em trânsito
•Transatlânticos
•Navios petroleiros




Energia Elétrica

A energia elétrica que vem das usinas hidrelétricas é resultante da força da água. As usinas hidrelétricas usam a energia da água em movimento para obter energia elétrica. Para construir uma barragem é preciso represar a água de um rio.
A água represada é canalizada e conduzida com alta velocidade para as turbinas (rodas de metal com palhetas) que começa a girar. Esse movimento é transmitido para outra peça, o gerador, transformando a energia da água em energia elétrica.
No Brasil, há várias usinas hidrelétricas, dentre elas uma das maiores do mundo: Itaipu, no Paraná.
O Rio São Francisco, aqui no Brasil, também é usado para fornecer energia elétrica. Ao longo do seu curso há as usinas de Três Marias, Paulo Afonso, Itaparica, Moxotó e Sobradinho.
Não são todos os países que tem volumosos rios e com queda d´ água, como o Brasil. Apenas alguns países tem grande potencial hidrelétrico, como: EUA, Rússia, China e Canadá.


A água é uma substância essencial para a vida dos organismos na Terra. É encontrada em grandes quantidades em todos os seres vivos.
No corpo humano, 71% do nosso peso é água. Contém 85% de água no nosso sangue, 80% no cérebro, 70% na pele e 30% nos nossos ossos.
Nos vegetais, a quantidade de água é maior.

Veja :

VEGETAL
QUANTIDADE EM % DE ÁGUA

COUVE
90

CENOURA
88

MAÇÃ
84

MILHO/FEIJÃO
15

TOMATE
95

ALFACE
94

MORANGO
89

BATATA
77


É na água que ocorrem as transformações porque as substâncias estão dissolvidas nela, no nosso corpo. A água é quem transporta e distribui o sangue para o resto do corpo.
Perdemos água através da urina, suor, fezes e expiração.
Toda água eliminada fará falta mais tarde para o nosso organismo, por isso a importância de repor esta água e a importância de sentirmos sede.

Um adulto deve tomar cerca de 2,5L de água por dia.

PERDA DE ÁGUA DIARIAMENTE (EM MÉDIA)

PERDA DIÁRIA/ QUANTIDADE EM cm³

URINA/ 1250

SUOR/ 650

EXPIRAÇÃO/ 500

FEZES/ 100

TOTAL/ 2500 cm³ = 2,5L


Se a quantidade de água que tomamos não compensa a quantidade perdida, então o organismo fica desidratado, causando danos à saúde.
A quantidade de água que perdemos depende de organismo para organismo, de cada ambiente ou situação. Em dias quentes perdemos mais água do que em dias frios. Quem pratica mais atividades físicas perde mais água do quem fica parado.
Nas plantas, as raízes retiram do solo a seiva bruta que é uma solução de água e sais minerais. Nas folhas, essa seiva realiza a fotossíntese.
Fotossíntese é o fenômeno que ocorre na presença de luz, onde a planta transforma o gás carbônico (CO2) e a água em glicose e oxigênio.
Ainda nas folhas, as substâncias formadas a partir da fotossíntese, se juntam com a água formando a seiva elaborada.
A seiva elaborada retorna para as outras partes da planta. É armazenada na forma de amido e celulose.

Utilidades da água no dia-a-dia

- Uso doméstico:

•Beber (consumo humano)
•Banhos e higiene pessoal
•Descarga de vasos sanitários e limpeza doméstica
- Uso industrial:

•Fabricação de bebidas
•Fabricação de remédios
•Fabricação de perfumes e cosméticos
- Navegação e transporte:

•Turistas para passeios
•Pequenas e grandes cargas
•Passageiros em trânsito
•Transatlânticos
•Navios petroleiros




Energia Elétrica

A energia elétrica que vem das usinas hidrelétricas é resultante da força da água. As usinas hidrelétricas usam a energia da água em movimento para obter energia elétrica. Para construir uma barragem é preciso represar a água de um rio.
A água represada é canalizada e conduzida com alta velocidade para as turbinas (rodas de metal com palhetas) que começa a girar. Esse movimento é transmitido para outra peça, o gerador, transformando a energia da água em energia elétrica.
No Brasil, há várias usinas hidrelétricas, dentre elas uma das maiores do mundo: Itaipu, no Paraná.
O Rio São Francisco, aqui no Brasil, também é usado para fornecer energia elétrica. Ao longo do seu curso há as usinas de Três Marias, Paulo Afonso, Itaparica, Moxotó e Sobradinho.
Não são todos os países que tem volumosos rios e com queda d´ água, como o Brasil. Apenas alguns países tem grande potencial hidrelétrico, como: EUA, Rússia, China e Canadá.

Poços e Fontes

Como retirar água dos poços artesianos, poços comuns e de fontes?
A água jorra dos poços artesianos e das fontes e é retirada com corda, balde ou sistemas de roldanas dos poços comuns.
O lençol freático que está no subsolo é a base do conjunto de vasos comunicantes. Então a água que está lá deve ficar sempre no mesmo nível. Assim, é impossível jorrar água dos poços comuns.
O poço artesiano pode estar localizado numa parte mais baixa do sistema de vasos comunicantes da natureza. Se a fonte está num ponto mais alto, a água jorra do poço tentando alcançar o nível da fonte.
Se a fonte faz parte dos vasos comunicantes e está na parte mais alta então ela jorra água com menos intensidade. Isto acontece porque a pressão exercida pela água vai diminuindo à medida que diminui a profundidade.
Os poços artesianos mais profundos (com aproximadamente 100m de profundidade) devem ser perfurados com equipamentos especiais, como a sonda perfuradora. A água destes poços vem de lençóis de água profundos que ficam entre as rochas. A água é limpa e pode conter sais minerais e alguns gases.



Gêiser

É uma fonte de água termal que pode lançar ao ar fortes jatos de água e vapor quente. São formados em regiões onde há vulcões em atividade.
Os gêiseres aparecem devido à proximidade entre a lava vulcânica e o lençol subterrâneo de água.

Caixas-d água

As caixas-d água ou reservatórios das casas funcionam de acordo com o sistema de vasos comunicantes. Sempre devem ficar no lugar mais alto. A água que chega à nossa casa vem de outro reservatório que também deve ficar no ponto mais alto da região que abastece.

Princípio de Pascal

“A pressão exercida no ponto de um líquido contido num recipiente fechado se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido”.
“Podemos observar este princípio no nosso dia-a-dia, nos freios de veículos automotores e em elevadores hidráulicos”.


Como retirar água dos poços artesianos, poços comuns e de fontes?
A água jorra dos poços artesianos e das fontes e é retirada com corda, balde ou sistemas de roldanas dos poços comuns.
O lençol freático que está no subsolo é a base do conjunto de vasos comunicantes. Então a água que está lá deve ficar sempre no mesmo nível. Assim, é impossível jorrar água dos poços comuns.
O poço artesiano pode estar localizado numa parte mais baixa do sistema de vasos comunicantes da natureza. Se a fonte está num ponto mais alto, a água jorra do poço tentando alcançar o nível da fonte.
Se a fonte faz parte dos vasos comunicantes e está na parte mais alta então ela jorra água com menos intensidade. Isto acontece porque a pressão exercida pela água vai diminuindo à medida que diminui a profundidade.
Os poços artesianos mais profundos (com aproximadamente 100m de profundidade) devem ser perfurados com equipamentos especiais, como a sonda perfuradora. A água destes poços vem de lençóis de água profundos que ficam entre as rochas. A água é limpa e pode conter sais minerais e alguns gases.



Gêiser

É uma fonte de água termal que pode lançar ao ar fortes jatos de água e vapor quente. São formados em regiões onde há vulcões em atividade.
Os gêiseres aparecem devido à proximidade entre a lava vulcânica e o lençol subterrâneo de água.





Caixas-d água

As caixas-d água ou reservatórios das casas funcionam de acordo com o sistema de vasos comunicantes. Sempre devem ficar no lugar mais alto. A água que chega à nossa casa vem de outro reservatório que também deve ficar no ponto mais alto da região que abastece.

Princípio de Pascal

“A pressão exercida no ponto de um líquido contido num recipiente fechado se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido”.
“Podemos observar este princípio no nosso dia-a-dia, nos freios de veículos automotores e em elevadores hidráulicos”.

Princípio de Arquimedes

“Todo corpo mergulhado num líquido recebe por parte do líquido a ação do empuxo, que é uma força dirigida verticalmente de baixo pra cima. A intensidade do empuxo é igual ao peso do volume do líquido deslocado”.

Arquimedes era famoso matemático e inventor de vários engenhos mecânicos. Fez descobertas importantes em geometria e matemática.

O que flutua e o que afunda na água?

Nem todo corpo flutua ou afunda na água. Alguns mantêm o equilíbrio dentro da água.
Se o corpo flutua é porque este corpo é menos denso que a água. Então o peso do corpo é igual ao empuxo, isto é, o peso do corpo é igual ao peso do volume de água que se desloca.
Se o corpo afunda é porque este corpo é mais denso que a água. Então o peso do corpo é maior que o empuxo, isto é, o peso do corpo é maior do que o peso do volume de água que se desloca.
Se o corpo fica em equilíbrio no interior do líquido é porque o corpo tem a mesma densidade da água. Ele nem afunda e nem flutua na água. Ele fica completamente mergulhado na água, sem tocar no fundo, mantendo o equilíbrio.



Água: Pressão

O principal cientista que estudou a pressão nos líquidos foi Blaise Pascal. Era francês, foi matemático, físico, filósofo e escritor. Mas antes de Pascal formular suas teorias, outros cientistas estudaram o comportamento dos líquidos.

Água exerce pressão

“Quando contém água nos recipientes, ela exerce uma pressão nas paredes (ou superfícies internas) do recipiente. Essa força que atua em uma determinada área chama-se pressão:

P = F : A P = pressão
F= força
A = área

Pressão e Profundidade

O que acontece com um balão, que está cheio de água e é furado em vários pontos com um alfinete? Se você realizar este experimento, observará que os jatos de água que saem dos furos inferiores vão mais longes do que os jatos dos furos superiores. Isto acontece porque a pressão da água aumenta à medida que aumenta a profundidade.
Isto também explica porque as barragens são mais largas embaixo.



Outro exemplo que demonstra a pressão da água são os mergulhos. Como peixes, submarinos e as pessoas que mergulham no mar não são esmagados pela pressão da água? O que acontece é que eles só podem mergulhar até certa profundidade, caso contrário, podem sim serem esmagados pela forte pressão de água.
Um corpo mergulhado na água não deve receber apenas pressão de cima, mas de todos os lados. De fora para dentro e de dentro para fora (mantendo o equilíbrio). A pressão exercida por um líquido não depende da forma do recipiente que o contém, mas apenas da profundidade, ou altura, e da densidade do líquido.

Vasos Comunicantes
É a ligação de dois recipientes através de um duto fechado.




Um recipiente formado por diversos ramos que se comunicam entre si, constitui um sistema de vasos comunicantes. Exemplo: tubo em U.
“Um líquido colocado num sistema de vasos que se intercomunicam tem sempre o mesmo nível em todos os vasos, não importando a forma e o diâmetro desses vasos”.

O QUE FLUTUA E O QUE AFUNDA NA ÁGUA

Por que alguns corpos afundam e outros flutuam na água?
Vejamos alguns exemplos:
Água e óleo não se misturam. Quando um navio deixa vazar petróleo, causa grandes danos à natureza. Isso porque o petróleo não afunda. Ele flutua na água não permitindo a passagem de luz essencial para a vida marinha.
Se colocarmos água num recipiente e dentro dele um pedaço de ferro (prego), este ferro afundará.
Já se colocarmos somente uma garrafa “vazia” e tampada, a garrafa flutuará.
Estes exemplos mostram o que é a densidade. No primeiro exemplo, a água é mais densa do que o óleo. Então o que tem maior densidade fica no fundo. No segundo exemplo, o prego é mais denso que a água, então afunda. O exemplo da garrafa que está vazia, na verdade está cheia de ar, que é menos denso que a água.

Densidade

É uma relação entre a massa e o volume de uma substância.
O que pesa mais? 1kg de algodão ou 1 kg de ferro? A pergunta induz a achar que a resposta é 1 kg de ferro, por ser mais pesado, mas na verdade ele é o mais denso. O algodão e o ferro tem a mesma massa (1kg), o que será diferente é o volume. Um maior volume de algodão que corresponde a 1 kg e um pedaço muito pequeno de fero que corresponde a 1 kg.
Então: mais denso – ter maior massa em um determinado volume
menos denso – ter menor massa em um determinado volume

d = m : v



Tabela de densidade de algumas substâncias:


Substância Densidade em g/cm³

Água
1

Gelo
0,91

Álcool
0,8

Petróleo
0,85

Acetona
0,80

Vidro
2,6

Madeira
0,5

Mercúrio
13,6

Alumínio
2,7

Prata
10,5

Chumbo
11,4

Ouro
19,3

Ferro
7,8

Ar
0,0013

Zinco
7,1

Água do mar
1,03


A densidade também está relacionada à proximidade das moléculas das substâncias. Se compararmos as moléculas da água veremos que estão mais unidas (mais concentradas) do que as moléculas do óleo, menos unidas (menos concentradas). Então, pode-se dizer que a água é mais densa que o óleo porque suas moléculas estão mais unidas e assim há uma quantidade maior de moléculas de água, se comparadas num mesmo volume.

O Mar Morto

A água do mar Morto é muito salgada. Nela, quase não há organismos, por isso o nome Mar Morto. A presença de tanto sal neste mar faz com que as pessoas não afundem. A sua densidade é de 1,12g/mL, enquanto os outros mares têm a densidade igual a 1,03g/mL.





Empuxo

É uma força exercida pela água.
A mesma força que mantém uma pessoa boiando na água também mantém a flutuação de um transatlântico no mar. Para essa força damos o nome de empuxo.
Então, o que mantém, a flutuação dos corpos na água é o empuxo. Mas essa força está presente também quando o objeto, mais denso que a água, afunda. Ou quando, tendo a mesma densidade da água, o objeto fica completamente mergulhado, porém em equilíbrio.

sexta-feira, 26 de março de 2010

ÁGUA COMO SOLVENTE

ÁGUA COMO SOLVENTE

Na natureza encontramos diversos tipos de água. Dificilmente a encontramos pura. Isto porque, na água, estão dissolvidas várias outras substâncias. Podemos dizer, então que a água é um ótimo solvente, ou seja, dissolve muitas outras substâncias.

Misturas
É formada por dois ou mais substâncias puras.

Mistura Homogênea
É formada por apenas uma fase. Não se consegue diferenciar as substâncias.
Exemplo: água + açúcar

Mistura Heterogênea
É formada por duas ou mais fases. As substâncias podem ser diferenciadas a olho nu ou com um microscópio.
Exemplo: água + óleo

Solução

É uma mistura homogênea. As soluções podem ser gasosas, líquidas ou sólidas.

Solução gasosa é uma mistura homogênea formada por gases.
Exemplo: o ar atmosférico (nitrogênio, oxigênio...).
Solução líquida é uma mistura homogênea formada por líquidos.
Exemplo: álcool hidratado (álcool e água).
Solução sólida é uma mistura homogênea formada por sólidos.
Exemplo: ouro comum (ouro e cobre).

Componentes da Solução

As soluções são formadas por solventes e solutos.
Solvente é aquilo que dissolve. Geralmente, está em maior quantidade.
Soluto é aquilo que é dissolvido. Geralmente está em menos quantidade.

A água como solvente universal

A água é conhecida como solvente universal porque dissolve quase todas as substâncias que existem na natureza. Há vários tipos de soluções feitas com este solvente.
- água mais açúcar – água solvente/açúcar soluto
- vinagre – água solvente/ácido acético soluto
- água sanitária – água solvente/hipoclorito de sódio soluto
- soro fisiológico – água solvente/cloreto de sódio soluto
- água potável – água solvente/sais minerais e gás oxigênio soluto
- água do mar – água solvente/sais minerais soluto

As substâncias que se dissolvem em água são chamadas de Hidrossolúveis. Exemplos: açúcar, álcool, ácido acético.

Importância da água como solvente nos organismos

- Plantas: os sais minerais só são absorvidos do solo pelas raízes das plantas depois que forem dissolvidas em água.
- Sangue: é uma mistura heterogênea. A parte líquida (plasma) é constituída de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Este plasma contém água, onde estão dissolvidas outras substâncias como as vitaminas e a glicose. A água serve como transporte dessas substâncias para o resto do corpo.
- Urina: a água atua como transporte das substâncias ruins que devem ser eliminadas do corpo. Essas substâncias são: uréia e ácido úrico.

Suspensão

O que acontece se você colocar areia num copo com água e depois mexer esta mistura? A areia não se dissolverá na água. Enquanto a mistura está sendo mexida, a areia vai se espalhando pela água. Dizemos que a areia está em suspensão na água. Parando de mexer, rapidamente a areia se separa da água e se deposita no fundo do copo.

Então, suspensão é uma mistura heterogênea, onde um dos componentes é líquido ou gasoso.

CICLOS DA ÁGUA

CICLOS DA ÁGUA

Depois que a Terra se formou, a sua superfície foi se resfriando, formaram-se as nuvens e as chuvas. Das chuvas formaram-se os rios, lagos, mares, oceanos e lençóis subterrâneos.

As nuvens formam-se através da evaporação da água no estado líquido, que sempre retorna à Terra em forma de chuva, neve ou granizo. Depois evapora novamente e assim forma-se o ciclo da água.

Quanto maior for a superfície de exposição da água, maior será o nível de evaporação. O vapor de água, quando resfriado, pode também formar a neblina (nevoeiro), ou seja, aquela "nuvem" que se forma perto do solo. A água do solo é absorvida pelas raízes das plantas. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas.

E na cadeia alimentar, as plantas, pelos frutos, raízes, sementes e folhas, transferem água para os seus consumidores. Além do que é ingerido pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes. Essa água evapora e retorna à atmosfera. No nosso planeta, o ciclo de água é permanente.

Neste ciclo, a chuva é fundamental, não só pelo seu retorno à Terra, mas também pela sua distribuição nas diversas partes do planeta. Ela redistribui toda a umidade da Terra. Nem sempre ela vem limpa, como durante a sua evaporação. Dependendo do lugar que ela caia, algumas vezes, a água das chuvas pode vir contaminada, principalmente nas cidades poluídas. Mesmo assim, ela pode ser reaproveitada pela maioria das plantas e animais. Em média, cada molécula de água passa por este ciclo a cada dez ou quinze dias. Existem moléculas que permanecem nos oceanos por mais de 1500 anos.

SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES E PRINCIPAIS TIPOS

Na natureza é muito difícil encontrar água pura. A água que cobre o nosso planeta está em grande parte nos oceanos e mares. Para este tipo de água, damos o nome de água salgada, por conter uma grande quantidade de sais dissolvidos nela, como por exemplo, o cloreto de sódio (NaCl) ou sal de cozinha. Mas há também os rios, córregos, lagos e lençóis freáticos, o qual chamamos de água doce, este nome é devido à presença de uma pequena quantidade de sal dissolvidos e não porque a água realmente é doce.

Como separar os componentes da água?

A água é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Podemos utilizar o voltâmetro para separar estes componentes.

Este aparelho é feito de 3 ou 4 pilhas grandes ligados em série, um frasco com água, um pouco de suco de limão, dois tubos de ensaio cheios desta mistura e dois pedaços de fio elétrico. O suco de limão ajuda na passagem da corrente elétrica. Quando essa corrente começa a circular formam-se bolhas nos tubos. Estas bolhas são o gás hidrogênio e o gás oxigênio, que são gases invisíveis e, portanto de difícil identificação.
O tubo que contém menor volume de água é o que está com o gás hidrogênio, já que a fórmula da água é sempre dois átomos de H para um de O. então o hidrogênio está em dobro. Este processo de separação dos componentes de uma substância através da corrente elétrica chama-se eletrólise, neste caso, a eletrólise da água.

Como testar estes gases?

Os gases envolvidos na experiência (hidrogênio e oxigênio) têm propriedades diferentes. Então é mais fácil verificar qual gás está em cada tubo.
O gás hidrogênio é combustível e, portanto pode ser queimado. Se retirarmos o tubo que acreditamos ser o hidrogênio e colocar um palito de fósforo aceso, deve haver uma pequena explosão. Então neste tubo está o gás hidrogênio.
O gás oxigênio é comburente, ou seja, provoca combustão (queima). Se este procedimento for feito no tubo que talvez contenha oxigênio, devemos observar que a brasa será “avivada”, reacendendo o palito. Então neste tubo contém oxigênio.

Principais tipos de água

Como vimos, a água pura é dificilmente encontrada na natureza. Esta água contém apenas moléculas de H2O. Normalmente encontramos a água com sais, gases e impurezas dissolvidas.
Água Potável: é a água apropriada para beber. Deve ser cristalina, ou seja, incolor e límpida; inodora (sem cheiro) e insípida (sem gosto); livre de impurezas (micróbios e substâncias tóxicas).
Ela pode conter alguns sais dissolvidos e gases em pequenas quantidades. Algumas impurezas podem ser retiradas com o auxílio de um filtro doméstico.

Água Mineral: é a água que contém sais minerais dissolvidos. São benéficos para o ser humano.
Esta água pode ser classificada de acordo com o mineral que a compõem. No Brasil, existem muitas fontes de água mineral, as chamadas Estâncias Hidrominerais.
- água sulfurosa – Águas de São Pedro (SP), Araxá e Poços de Caldas (MG), Dorizon (PR).
- água bicarbonatada – Águas de Prata (SP) e Salutaris (RJ).
- água cloretada – Caldas do Cipó (BA).
- água carbogasosa e ferruginosa – Lambari, Caxumbu e São Lourenço (MG).
- água bicarbonato-cloretada – Iraí (RS).

Água Termal: é a água que contém sais minerais e que sai do solo com a temperatura alta (gêiser).
No Brasil, existem também várias fontes de água termal, como por exemplo, em Goiás, onde a temperatura da água pode chegar a 40°C.
O banho de água termal é muito bom para a saúde.

Água Destilada: é a água obtida através da destilação. Que é um método de separação de mistura homogênea, ou seja, que só contém uma fase.

Àtomo e Molécula

O que é átomo e molécula?

Para entender melhor o conceito de átomo e molécula, imagine que você tenha que dividir um pedaço de alguma coisa, por exemplo, a água. E depois vai dividindo, dividindo e dividindo...até chegar a uma porção que não consiga mais dividir. Esta porção chamamos de molécula.

Molécula – menor porção de uma substância, contendo a mesma composição desta substância.

Estas moléculas definem então a substância água:
- insípida (não tem gosto)
- inodora (não tem cheiro)
- incolor (não tem cor)

As moléculas são formadas por outras partículas menores ainda que chamamos de átomos, que em grego quer dizer não divisível.

Átomo - é aquilo que não pode ser dividido.

Organização molecular

O estado físico de uma substância depende da organização de seus átomos e moléculas. Esta organização vai depender das condições que se encontra esta substância.

No estado sólido, as moléculas estão fortemente unidas entre si. Vibram em torno de posições praticamente fixas.

No estado líquido, as moléculas estão um pouco mais afastadas entre si do que as moléculas no estado sólido. Vibram com mais intensidade e movimentam-se mais livremente.

No estado gasoso, há uma grande distância entre as moléculas. O movimento entre elas é desordenado e chegam a se chocar.






Por que ocorrem as mudanças de estados físicos?

Alguns fatores fazem com que o estado físico das substâncias mudem. Um destes fatores é a temperatura e a pressão.

Quando queremos ferver a água, ou seja, transformar a água líquida em vapor, fornecemos calor. Então há um aumento na temperatura até que a água ferva. Deixando de fornecer calor, a temperatura da água vai diminuindo até ficar na temperatura ambiente. Se colocarmos na geladeira essa água, ela perderá calor, então a temperatura irá diminuir. Ao colocar no congelador, a água perderá mais calor ainda, até que congele.

Então, quando a água:
Absorve calor – as moléculas ficam mais agitadas e aumenta a temperatura.
Perde calor – as moléculas ficam menos agitadas e diminui a temperatura.

Outro fator que influencia a mudança de estado físico é a pressão. Quando aumentamos a pressão de um gás, por exemplo, as moléculas ficam mais próximas umas das outras, fazendo com que fiquem mais organizadas, passando assim para o estado líquido. A diminuição desta pressão faz com que as moléculas fiquem mais distantes entre si transformando-se em gás.

Na figura acima podemos observar as mudanças de estados físicos e o que acontece quando aumentamos ou diminuímos a temperatura ou a pressão de uma substância.

Mudança de estados físicos

As mudanças de estados físicos da matéria são: fusão, vaporização, condensação, solidificação e sublimação. Na água, as transformações mais comuns são a fusão, vaporização, condensação e solidificação.

A ) Fusão – mudança do estado sólido para o líquido. Quando o gelo derrete acontece essa transformação.



B) Vaporização – mudança do estado líquido para o gasoso. Existem três tipos de vaporização: evaporação, que é uma transformação mais lenta; ebulição, que é uma vaporização mais rápida, é o momento que a água ferve; calefação, que é uma mudança que ocorre muito rápida, por exemplo, quando respigamos água em uma chapa quente.



C) Solidificação – mudança do estado líquido para sólido. Quando colocamos a água líquida no congelador para formar gelo.

D) Condensação ou Liquefação – mudança do estado gasoso para líquido. Quando a água atinge a tampa de uma panela, que está em cozimento, este vapor perde calor e se transforma em líquido. O mesmo acontece com as nuvens. As gotículas quando se juntam formam as chuvas.

E) Sublimação – mudança do estado gasoso para sólido ou do sólido para gasoso. Na naftalina acontece esta mudança. Na água não é muito comum.

ÁGUA

ÁGUA


ÁGUA NO PLANETA TERRA

A água é encontrada em toda parte: nos mares, nos rios, nos lagos, nas nuvens, nos lençóis subterrâneos, no ar, nos animais, nas plantas, no ser humano. A água é indispensável para a vida.

Hidrosfera

No nosso planeta, há na superfície da crosta terrestre, uma camada enorme que está coberta de água. Chamamos esta camada de hidrosfera, ou seja, a esfera de água. A água cobre cerca de três quartos da crosta terrestre ou aproximadamente 71% da superfície.





ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA

A água encontra-se sempre em um destes estados físicos: líquido, sólido ou gasoso.

A água no estado líquido é encontrada em mares, oceanos, lagos, rios, fontes e nos seres vivos. A água que bebemos é obtida através dos rios, poços ou fontes (que vem dos lençóis freáticos ou subterrâneos).
A maior parte do corpo dos animais é formada por água. Por exemplo, no homem, a água corresponde a 70% do seu peso. Nas frutas, a quantidade de água também é grande.

A água no estado sólido é o gelo. Na natureza, encontramos em diversas formas como neve, nuvens, granizo, geada, icebergs e nas calotas polares.
Nas nuvens, formam-se pequenos blocos de gelos, mas apenas nas nuvens do tipo cirros.
Na neve, formam-se flocos de gelo que caem e formam grossas camadas. Isto acontece porque há um resfriamento de pequenas gotas de vapor de água que se condensam no ar, ou seja, passam do estado gasoso para líquido.
Nas geadas, o vapor de água do ar atmosférico transforma-se em pequenas gotas de água, o orvalho. Este orvalho congelado é a geada. Forma-se em noites muito frias, cobrindo de gelo as superfícies.



No granizo, formam-se pedras de gelo formadas dentro das nuvens de tempestades
Nos icebergs, que são enormes blocos de gelos, forma-se com o desprendimento das geleiras que estão no litoral dar regiões polares. Os icebergs ficam flutuando nos mares e rios até que derretam transformando-se em água líquida. O iceberg é uma montanha de gelo onde a sua maior parte está submersa no mar.
A água no estado gasoso é encontrada na forma de vapor de água que existe no ar que forma-se através da evaporação da água dos mares, rios e lagos. Na transpiração e respiração dos animais e vegetais também existe vapor de água. A água evaporada se condensa transformando-se em pequenas gotas. Estas gotas juntas formam as nuvens.

Estados Físicos

Para entender como ocorrem as mudanças de estados físicos é preciso entender qual é a composição das substâncias.

Composição da água

A água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Sua fórmula molecular é então H2O.
A fórmula química que representa uma molécula de água é H2O.
Isto quer dizer que a água é formada por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio.
a grandeza for massa:

1kg = 10³g
1g = 10-3 kg
1g = 10³ mg
1mg = 10-3g
1g = 106µg
1 µg = 10-6

Para a grandeza volume, utilize-se muito a unidade de l (litro) e mL (mililitro), onde:

1l = 1dm³
1mL = 1cm³

Outras unidades:

Alguns países não utilizam unidades métricas. São as unidades do sistema inglês (milha, jarda, polegada, pé, libra e onça).

1milha = 1609m
1polegada = 25,40mm = 2,540cm
1jarda = 0,914m
1onça= 28,35g
1pé = 0,3048m
1 libra = 453,6g
UNIDADES DE MEDIDA

A matéria, sendo um corpo ou uma substância e a energia podem ser avaliadas quantitativamente. Cada característica que possa ser quantificada constitui uma grandeza física.

GRANDEZA FÍSICA

Comprimento, massa, temperatura, tempo, volume, força, quantidade de matéria, etc.

Essas grandezas são avaliadas pelas unidades de medida adotadas por convenção e cada unidade tem seu símbolo. Por exemplo, o m o símbolo do metro.
O valor de uma grandeza pode ser expresso por um número e uma unidade de medida. Exemplo: 25ºC, 100m.

SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDA

Um grupo de unidade é conhecido como sistema de unidades de medida. O mais utilizado é o SI (Sistema Internacional de Unidades).

Observe as unidades do SI:



GRANDEZA /NOME DA UNIDADE /SÍMBOLO
massa /quilograma /Kg
comprimento /Metro /m
tempo /segundo /s
corrente elétrica /ampére /A
temperatura /Kelvin /K
Àrea metro /quadrado /m²
pressão /Pascal /Pa
força /newton /N
Intensidade /Candela /cd
Quantidade de matéria /Mol /mol
velocidade /quilômetro por hora/ Km/h
energia /joule/ J
tensão elétrica /volt /v
volume /metro cúbico/ m³
potência /watt/ W

domingo, 21 de março de 2010

SUBSTÂNCIA E MISTURA

Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria de substância.

Substância – possui uma composição característica, determinada e um conjunto definido de propriedades.
Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta (formada por vários elementos químicos).
Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.
Exemplos de substância composta: água, açúcar (sacarose), sal de cozinha (cloreto de sódio).

Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é variável e suas propriedades também.
Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.

FENÔMENOS QUÍMICOS E FÍSICOS

Fenômeno é uma transformação da matéria. Pode ser química ou física.

Fenômeno Químico é uma transformação da matéria com alteração da sua composição.
Exemplos: combustão de um gás, da madeira, formação da ferrugem, eletrólise da água.

Fenômenos Físicos - é a transformação da matéria sem alteração da sua composição.
Exemplos: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição do álcool etílico.

Física – é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Estuda as propriedades da matéria e da energia, sem que haja alteração química.





PROPRIEDADES DA MATÉRIA

O que define a matéria são suas propriedades.
Existem as propriedades gerais e as propriedades específicas.
As propriedades gerais são comuns para todo tipo de matéria e não permitem diferenciar uma da outra. São elas: massa, peso, inércia, elasticidade, compressibilidade, extensão, divisibilidade, impenetrabilidade.

Massa – medida da quantidade de matéria de um corpo. Determina a inércia e o peso.

Inércia – resistência que um corpo oferece a qualquer tentativa de variação do seu estado de movimento ou de repouso. O corpo que está em repouso, tende a ficar em repouso e o que está em movimento tende a ficar em movimento, com velocidade e direção constantes.

Peso – é a força gravitacional entre o corpo e a Terra.

Elasticidade – propriedade onde a matéria tem de retornar ao seu volume inicial após cessar a força que causa a compressão.

Compressibilidade – propriedade onde a matéria tem de reduzir seu volume quando submetida a certas pressões.

Extensão – propriedade onde a matéria tem de ocupar lugar no espaço.

Divisibilidade – a matéria pode ser dividida em porções cada vez menores. A menor porção da matéria é a molécula, que ainda conserva as suas propriedades.

Impenetrabilidade – dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

As propriedades específicas são próprias para cada tipo de matéria, diferenciando-as umas das outras. Podem ser classificadas em organolépticas, físicas e químicas.
As propriedades organolépticas podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos (olhos, nariz, língua). São elas: cor, brilho, odor e sabor.

As propriedades físicas são: ponto de fusão e ponto de ebulição, solidificação, liquefação, calor específico, densidade absoluta, propriedades magnéticas, maleabilidade, ductibilidade, dureza e tenacidade.

Ponto de fusão e ebulição – são as temperaturas onde a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida, respectivamente.

Ponto de ebulição e de liquefação – são as temperaturas onde a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida, respectivamente.

Calor específico – é a quantidade de calor necessária para aumentar em 1 grau Celsius (ºC) a temperatura de 1grama de massa de qualquer substância. Pode ser medida em calorias.

Densidade absoluta – relação entre massa e volume de um corpo.

d = m : V



Propriedade magnética – capacidade que uma substância tem de atrair pedaços de ferro (Fe) e níquel (Ni).

Maleabilidade – é a propriedade que permite à matéria ser transformada em lâmina. Característica dos metais.

Ductibilidade – capacidade que a substância tem de ser transformada em fios. Característica dos metais.

Dureza – é determinada pela resistência que a superfície do material oferece ao risco por outro material. O diamante é o material que apresenta maior grau de dureza na natureza.



Tenacidade – é a resistência que os materiais oferecem ao choque mecânico, ou seja, ao impacto. Resiste ao forte impacto sem se quebrar.

As propriedades químicas são as responsáveis pelos tipos de transformação que cada substância é capaz de sofrer. Estes processos são as reações químicas.

SUBSTÂNCIA E MISTURA

SUBSTÂNCIA E MISTURA

Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria de substância.

Substância – possui uma composição característica, determinada e um conjunto definido de propriedades.
Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta (formada por vários elementos químicos).
Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.
Exemplos de substância composta: água, açúcar (sacarose), sal de cozinha (cloreto de sódio).

Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é variável e suas propriedades também.
Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.

FENÔMENOS QUÍMICOS E FÍSICOS

Fenômeno é uma transformação da matéria. Pode ser química ou física.

Fenômeno Químico é uma transformação da matéria com alteração da sua composição.
Exemplos: combustão de um gás, da madeira, formação da ferrugem, eletrólise da água.

Fenômenos Físicos - é a transformação da matéria sem alteração da sua composição.
Exemplos: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição do álcool etílico.

Física – é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Estuda as propriedades da matéria e da energia, sem que haja alteração química.





PROPRIEDADES DA MATÉRIA

O que define a matéria são suas propriedades.
Existem as propriedades gerais e as propriedades específicas.
As propriedades gerais são comuns para todo tipo de matéria e não permitem diferenciar uma da outra. São elas: massa, peso, inércia, elasticidade, compressibilidade, extensão, divisibilidade, impenetrabilidade.

Massa – medida da quantidade de matéria de um corpo. Determina a inércia e o peso.

Inércia – resistência que um corpo oferece a qualquer tentativa de variação do seu estado de movimento ou de repouso. O corpo que está em repouso, tende a ficar em repouso e o que está em movimento tende a ficar em movimento, com velocidade e direção constantes.

Peso – é a força gravitacional entre o corpo e a Terra.

Elasticidade – propriedade onde a matéria tem de retornar ao seu volume inicial após cessar a força que causa a compressão.

Compressibilidade – propriedade onde a matéria tem de reduzir seu volume quando submetida a certas pressões.

Extensão – propriedade onde a matéria tem de ocupar lugar no espaço.

Divisibilidade – a matéria pode ser dividida em porções cada vez menores. A menor porção da matéria é a molécula, que ainda conserva as suas propriedades.

Impenetrabilidade – dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

As propriedades específicas são próprias para cada tipo de matéria, diferenciando-as umas das outras. Podem ser classificadas em organolépticas, físicas e químicas.
As propriedades organolépticas podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos (olhos, nariz, língua). São elas: cor, brilho, odor e sabor.

As propriedades físicas são: ponto de fusão e ponto de ebulição, solidificação, liquefação, calor específico, densidade absoluta, propriedades magnéticas, maleabilidade, ductibilidade, dureza e tenacidade.

Ponto de fusão e ebulição – são as temperaturas onde a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida, respectivamente.

Ponto de ebulição e de liquefação – são as temperaturas onde a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida, respectivamente.

Calor específico – é a quantidade de calor necessária para aumentar em 1 grau Celsius (ºC) a temperatura de 1grama de massa de qualquer substância. Pode ser medida em calorias.

Densidade absoluta – relação entre massa e volume de um corpo.

d = m : V



Propriedade magnética – capacidade que uma substância tem de atrair pedaços de ferro (Fe) e níquel (Ni).

Maleabilidade – é a propriedade que permite à matéria ser transformada em lâmina. Característica dos metais.

Ductibilidade – capacidade que a substância tem de ser transformada em fios. Característica dos metais.

Dureza – é determinada pela resistência que a superfície do material oferece ao risco por outro material. O diamante é o material que apresenta maior grau de dureza na natureza.



Tenacidade – é a resistência que os materiais oferecem ao choque mecânico, ou seja, ao impacto. Resiste ao forte impacto sem se quebrar.

As propriedades químicas são as responsáveis pelos tipos de transformação que cada substância é capaz de sofrer. Estes processos são as reações químicas.

Introdução ao estudo da Quimica

Definição
Quimica é a ciência que estuda as tranformações que ocorrem na matéria, e variações de ernegia que envolvem essas transformações.
Materia: é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugarno espaço.

Noção de corpo: é uma pequena porção limita da matéria;

Noção de objeto:Corpo com aplicações úteis apo homen.
Ex:anel de ouro,mesa de madeira,estátua e etc.

Sistemas
Sistema aberto
: è o sistema que tem capacidade de trocar tanto materia com energia com o meio ambiente.
Sistema fechado: é o sistema que tem capacidade de trocar somente ernegia com o meio ambiente.
Sistema isolado: Nesse caso de sistema, não avera troca nem de matéria,nem de energia com o meio ambiente.
Ex:
Copo contendo um pouco de água
: sistema aberto.
Um ovo: Sistema fechado.
Uma Garrafa:Sistema isolado.